Sábados são sempre dias de exfoliação, de arranjar sobrancelhas, as unhas, depilação. Sábados são sempre dias de rituais de beleza, de poder ficar com a cara vermelha à vontade.
Sábados de manhã são dias de trabalho, de português e de francês. Já não são sinónimo de dormir.
Sábados à noite são dias de sair, de dançar, de beber um copo, de rir desgraçadamente com a família que se escolhe. E hoje vai ser um sábado daqueles.
Vai haver trabalho de manhã, rituais de beleza de tarde. E vai haver jantar de Serenata. E beijinhos, abraços, tecido preto a rasgar e fado nos Aliados. E fitas a abanar, agora escritas. E, só de me lembrar do que me escreveram nelas, já me caem lágrimas. E amanhã vai ser pior. E domingo outra vez. Já se passaram 5 anos e isto está a chegar ao fim.
Aquela faculdade é uma espelunca, mas trouxe-me as melhores coisas que já me aconteceram na vida.
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