Ficar doente no dia a seguir à Páscoa não foi suficiente: pumba, toma lá uma constipação também. E febre. Basicamente de terça até hoje eu dormi. Porque estava cansada. E estou cansada. Tomar banho cansa, comer cansa, mudar de canal cansa. Hoje depois de almoço deitei-me quando cheguei a casa. Só arrebitei ao fim do dia, passou-me um bocado o cansaço (agora até me apetece citar o Álvaro de Campos).
Na verdade, o cansaço não é só físico. Veio o resto, veio uma facada de um lado que eu não esperava que o fizesse. Que doeu e ainda dói - até a mim. Não é que passe os dias a chorar - que não passo; não é que passe os dias ansiosa - que não passo; não é que passe os dias triste - que não passo; não é que passe os dias chateada - que não passo; mas estou magoada, ferida. E desconfortável, traída até. Lucky me que tenho um coração revestido de pedra e só saíram (ainda) umas lascas (e que não saia mais nada senão eu nem sei).
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