Já passou? Voou. Tão complicado, 2010. Tanta perda, tanto golpe. Tantas noites em branco, 2010. Tanto trabalho tão bom. Um amor desencontrado (íssimo, íssimo). Tantas noites, 2010. De tudo. Noites e uma tarde. Tantos (des)afectos. No próximo ano quero que os lábios saibam menos a sal. E que as viagens continuem. E os amigos que se mantenham. E a irmã se recupere.
Um dia tudo volta, não é, 2010? O frio das tardes de Dezembro trouxe esse pedacinho de passado.
Um dia tudo muda, não é, 2010? Nem se sabe quando nem porquê. Tanto remar contra a corrente.
Um presente tão inesperado no aniversário. Presentes todos os dias pelos amigos que estão comigo, pela família que está cá pra não deixar cair.
Tão pouca escrita, 2010. Tão pouca. Vês o que fizeste às minhas palavras e às minhas veias?
Tantas realizações profissionais.
Tantos risos pela cidade. Tantos ecos da cidade.
Tantos dias de verão. Tantos bronzeado, calor.
Tão pouca escrita, 2010. Tão pouca. Vês o que fizeste às minhas palavras e às minhas veias?
Tantas realizações profissionais.
Tantos risos pela cidade. Tantos ecos da cidade.
Tantos dias de verão. Tantos bronzeado, calor.
Tanto frio no calor.
Tanta música na rádio, 2010? Podias ter ajudado e não ter passado duas vezes seguidas a mesma hoje.
Tantas noites por aí, tantas amizades solidificadas e outras que se quebram.
Tantas ausências e presenças.
Tantos presentes novos.
Tantos presentes novos.
Tantos concertos e conversas.
Tantas saudades.
Pois é, 2010, parece que vou ter de te deixar pra trás. E lembrar-me amanhã de ti como algo remoto.
Tão difícil, tão complicado, mauzinho até. Tão sofrido, tão surpreendente.
Pois é, 2010, parece que vou ter de te deixar pra trás. E lembrar-me amanhã de ti como algo remoto.
Tão difícil, tão complicado, mauzinho até. Tão sofrido, tão surpreendente.
Mas sim...gostei (muito) de ti.
And so it is
no love, no glory
no hero in the her sky.
Agora sim...
(a palavra de que eu não gosto)
Adeus.