domingo, 21 de fevereiro de 2010

A Mãe, de Brecht

Sempre tive curiosidade em ver uma peça de Brecht no teatro. Não vi Tambores na Noite, não vi a leitura encenada de Baal. Vi A Mãe.
Adorei. Não só pelo texto, pela oportunidade de ver as inovações brechtianas no teatro, que são uma ruptura com toda a História anterior, mas também pela força da interpretação. E porque o teatro não nos serve apenas o gosto, mas também a cultura. E ainda pra mais falava-se da revolução russa, da época dos czares, dos inícios do século XX quando o povo começou a lutar pelos seus direitos, a fazer valer a sua palavra. Nua e crua, a realidade, as mortes, o sofrimento e, ainda acesa, a esperança. E, cada vez mais, a consciência de que precisamos de saber, de aprender, de ter conhecimentos. A ignorância é das coisas mais tristes deste mundo.

2 comentários:

Cathy Oh disse...

E era contra a ignorância e a passividade que o meu amado Brecht lutava! :D

Ai como adorei a peça!


*

Paulo Brás disse...

ignorance is bliss. (:D)