quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

E assim vai o mundo

Ontem, logo a seguir ao almoço, estávamos muito descansados na conversa quando, de repente, ouvimos um cão a ganir; notava-se mesmo que estava aflito. Lá foi a minha avó (que não pode ver ninguém a sofrer) ajudar o bichinho. O que se passou foi simples: o cachorro foi atropelado na rua, quem o atropelou apercebeu-se e continuou o seu caminho. Nem sequer parou apesar dos latidos do bichinho. Ou melhor, da bichinha. Magoou-se na pata, mas não foi nada de grave.
Há bocado, quando acordei, diz-me a minha avó:
-É pra tu veres como são os animais. Coitadinha. Ficou mesmo grata. De manhã fui ao café e ela, mal me viu, veio logo ao pé de mim. Fiz-lhe uma festinha e deitou-se logo. Sabes, tinha uma ferida na pata. Depois, às duas horas, levei betadine pra lhe pôr que é pr'aquilo não infectar. Devias ter visto, tão meiguinha. Tinha a patinha tão quente!
Pois é, parece que os animais são mais fiéis do que as próprias pessoas. E eu ODEIO gente (estúpida, anormal, idiota) que magoa os bichinhos e é incapaz de parar para ajudar. É que já nem falo naqueles que abandonam os animais na rua. Causam-me vómitos. Se não querem os bichinhos, então não os tenham em casa. Se fazem isso aos animais...então aos seres humanos nem quero pensar.

1 comentário:

David disse...

Eu acho que o castigo ideal seria fazer aos filhos dessas pessoas aquilo que fazem aos bichos. "atropelaste o cão e deixaste-o a morrer na rua? Então como pagamento, vamos deitar o teu filho para o meu da VCI"