Hoje houve café num Tuareg deste Portugal. Eu, como sempre, bebi o meu sumo maravilhoso de morango e kiwi. E um (chá) 1001 noites delicioso que me soube pela vida. A conversa estava animada, somos sempre pouquinhos. E é curioso ver de que forma as coisas mudaram: a J. está a trabalhar, o D. conseguiu entrar na Faculdade, o C. em Braga a gozar a verddeira vida académica, a T. trabalha e está feliz com o namorado e com o curso, eu tenho um visual diferente do que tinha no secundário e sou oficialmente uma trabalhadora.
sábado, 27 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Há dias assim
Há dias que nos chegam...inusitados. Hoje assinei o primeiro contrato de trabalho da minha vida. Estás a crescer, pensei eu. Pensei também que iria voltar a trajar, envergar a pesada capa negra, mas afinal tive uma reunião no Centro de Linguística. E tive aula de Barroco. Almocei à pressa no meio de gargalhadas, corri pro metro enregelada (sim, se eu ia trajar, não precisava de mais roupa!), deixei tudo com a minha mãe, trouxe o casaco que (felizmente) há sempre a mais na mala do carro, corri outra vez pro Campo Alegre, estive 15 minutos à conversa no portão.
Fui à reunião, voltei para a Faculdade, meti-me na biblioteca (e subi e desci 4 pisos vezes sem conta), lanchei com os amigos, voltei pro metro, fui ter com a minha mãe para vir pra casa.
Hoje nem a chuva que me encharcou, nem a correria, nem as pernas cansadas, nem os idiotas que formaram uma fila de quilómetros na VCI para ver (sim, ver) um acidente me tiraram a boa disposição.
E é bom chegar a casa e ver que está tudo a ir ao lugar. E hoje é um dia feliz.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Gostas ou estás apaixonado?
Há dias um amigo desabafava comigo sobre os problemas da relação. Dizia ele que ela era frágil e que não lhe podia dizer nada, que estavam a viver juntos (parte em que eu arregalo os olhos e digo "O QUÊ?"), que ele já não tinha espaço pra ele, que quando ela não estava com ele mandava-lhe MENSAGENS a dizer tudo o que não tinha coragem de lhe dizer na cara. E eu, que como sempre tenho a tarefa de fazer as perguntas difíceis, perguntei-lhe "gostas ou estás apaixonado?" e ele respondeu... "gosto". Perguntei-lhe também por que não acabava a relação e ele disse-me que tinha medo que não existisse mais ninguém que gostasse dele.
Na minha cabeça não se formula sequer a ideia de manter uma relação quando a paixão desenfreada se converte num simples"gosto". Não dá. Se ele me tivesse dito "estou apaixonado", eu dizia-lhe para lutar por aquilo até ao fim, nem que saísse despedaçado, nem que passasse noites acordado, nem que sofresse terrivelmente. Porque aí estaria apaixonado, estaria a lutar pelo que queria. Nestes assuntos amorosos, se tudo passa ao "gosto", então o "gosto" é amizade, é companhia e, pior que isso, é hábito. Não é paixão nem borboletas no estômago. É apenas magoar-nos, coagir-nos a uma situação que um dia se torna insustentável e que acaba com pessoas a virar a cara, a sentir ódio e, se calhar, a sofrer ainda mais. Claro que há laços que se criam, é díficil deixar, mas é capaz de ser o melhor.
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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
A minha vida ficou tão mais preenchida hoje!
Decidi comer em condições já há duas semanas e pouco. Acabaram-se coisas tiradas das máquinas da faculdade (com a excepção de água, maçãs e café), acabaram-se refrigerantes (adeus, Coca-cola, fui muito feliz contigo; adeus, 7up, a nossa história de amor foi linda), os chocolates, as bolachinhas boas boas boas e calóricas. Adeus batatinhas fritas do Tropical às 5 da manhã, adeus molho de francesinha, adeus coisas feias que se alojam nas minhas coxas. Olá sopinha, legumes, frutinha, grelhados e cozidos. Olá sumo de laranja natural, queijo fresco magro, 1.5 l de água por dia. Pois bem, e lá vão 4kg! Estamos muito mais felizes assim. Contudo, como eu não sou menina de deixar de comer coisinhas boas, descobri hoje que cereais tipo Chocapic têm menos calorias que os meus amados Kellogs Special K. E isto faz com que eu os substitua, que como diz a minha avó "pr'amarga já basta a vida".
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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Sábado foi assim
Cozinha da casa da avó. Avó, tia P., eu, G. e Mary Anne.
Avó: Quando me sentir melhor vou fazer aquele almoço que já ando a prometer há muito tempo! Vou fazer caril de gambas...
Mary Anne e Tia P.: Huuuuuuuuummmm!
Avó: ...vou fazer feijoada...
Eu e G.: Huuuuuuummmmmmmm!
Avó: ...vou fazer pastéis de massa tenra...
Eu e Tia P.: Huuuuuuuuuuummmmm!
E pronto, ela disse e nós deliciámo-nos. Mas vamos gostar mais de comer as iguarias da avó...e eu sei que não se vão ficar por aqui!
Avó: Quando me sentir melhor vou fazer aquele almoço que já ando a prometer há muito tempo! Vou fazer caril de gambas...
Mary Anne e Tia P.: Huuuuuuuuummmm!
Avó: ...vou fazer feijoada...
Eu e G.: Huuuuuuummmmmmmm!
Avó: ...vou fazer pastéis de massa tenra...
Eu e Tia P.: Huuuuuuuuuuummmmm!
E pronto, ela disse e nós deliciámo-nos. Mas vamos gostar mais de comer as iguarias da avó...e eu sei que não se vão ficar por aqui!
domingo, 21 de fevereiro de 2010
A Mãe, de Brecht
Sempre tive curiosidade em ver uma peça de Brecht no teatro. Não vi Tambores na Noite, não vi a leitura encenada de Baal. Vi A Mãe.
Adorei. Não só pelo texto, pela oportunidade de ver as inovações brechtianas no teatro, que são uma ruptura com toda a História anterior, mas também pela força da interpretação. E porque o teatro não nos serve apenas o gosto, mas também a cultura. E ainda pra mais falava-se da revolução russa, da época dos czares, dos inícios do século XX quando o povo começou a lutar pelos seus direitos, a fazer valer a sua palavra. Nua e crua, a realidade, as mortes, o sofrimento e, ainda acesa, a esperança. E, cada vez mais, a consciência de que precisamos de saber, de aprender, de ter conhecimentos. A ignorância é das coisas mais tristes deste mundo.
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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Faculdade, gargalhadas e festa académica (adoro as quintas-feiras do Porto!). Podia haver melhor coisa para dar uma introdução ao fim-de-semana?
Teatro e jantar. Podia haver melhor início de fim-de-semana?
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
De como somos mal interpretados
Eu sei que o título está na primeira do plural. Na verdade, acho que prefiro esconder-me atrás de um "nós" do que estar a admitir que também isto se passa comigo.
Desabafamos em blogs, chapamos palavras que se formam na nossa mente e que não representam nada mais que o nosso medo de arriscar, de darmos de nós e vermos um chão sem tapete, de começarmos a dizer o que sentimos, de mostrarmos o que sentimos.
Eu não sou uma pessoa de afectos fáceis. Quando não gosto, nada a fazer. Não sou hipócrita, não consigo ser. Mas se gosto não escondo. Porra, quem me conhece sabe bem como é. Posso dar as maiores gargalhadas do mundo, posso fazer piadas com a vida das minhas amigas e com a minha, posso dizer "Heeeeeeey olha ali uma matrafona" ou "A minha vida é um lixooooo", posso parecer exagerada. Até posso parecer fria, posso parecer que não me importo, posso parecer uma cabra arrogante, posso dar a entender que não quero saber daquele que me disse X e Y. Posso parecer. E isso não quer dizer que não goste. E isso não quer dizer que a verdade seja mesmo essa. Quando eu gosto, gosto. E não é meio vazio nem meio cheio. É a entornar.
O C. disse-me "Podes ser racional pra muita coisa, mas pra isto definitivamente não és."; a A. hoje disse-me "esquece, passa à frente.", a J. disse "vê lá, cuidado" e a Miss Bright Side (caraças da miúda que temos de ter os mesmos dramas existenciais!) faz a pergunta cuja resposta nenhuma mulher sabe.
E eu só digo a mim própria que não sei que voltas é que dou que acabo sempre por fazer asneiras. Quer dizer, uma pessoa começa a aprender a não chegar ao fundo do poço, a levantar-se. Garanto que aprende. Mas também aprende a ter medo, aprende a ter muito medo, a achar que é mais seguro ficar quieta do que dar um passo que pode ser em falso. E em dias estúpidos dizemos coisas estúpidas. Debitamos palavras estúpidas em blogs que são mal interpretadas; pior, não são esquecidas e nem sequer se nota que afinal não fizemos o que dissemos: respondemos, procurámos, não fechámos janelas.
E agora, já que me sinto uma idiota-assustada-estúpida-não quiseste arriscar, não petiscas-besta, tinhas de meter a pata na poça que vou mas é arranjar-me pra ir dançar, pra ver gente, pra conduzir quilómetros sem fim e cair na cama exausta pra não pensar em mais nada. Porque hoje...eu queria tudo menos voltar pra casa e deparar-me com o cenário que eu própria montei.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Mas afinal...o que querem os homens?
M.: Estes homens querem o quê mesmo?
Voluptia: Não sei, mas estava a magicar um post sobre isso. É que supostamente anda toda a gente à procura de alguém pra ter ao lado. Encontra, tenta, convence e depois...?
M.: Mesmo,a sério. O **** foi fazer queixinhas à ***** a dizer que eu o mandei dar uma curva. Ele é que foi dar a curva sozinho, eu só lhe disse que ele podia ir.
Voluptia: Não sei, mas estava a magicar um post sobre isso. É que supostamente anda toda a gente à procura de alguém pra ter ao lado. Encontra, tenta, convence e depois...?
M.: Mesmo,a sério. O **** foi fazer queixinhas à ***** a dizer que eu o mandei dar uma curva. Ele é que foi dar a curva sozinho, eu só lhe disse que ele podia ir.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Carnaval
É tempo de folia, de máscaras, de confetis, serpentinas, de amigos, de sorrisos. O meu sorriso esteve presente a noite toda. A boa disposição também. E como consequência directa, hoje acordei muito bem disposta. Parece que as nuvens negras só existem lá fora. E que continue assim o tempo por estes lados.
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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Rescaldo do S. Valentim
-Um vizinho que vem falar no msn, que não só comenta que me viu no outro dia num vestido em que supostamente estava "descapotável" como também diz "E tu podias viver sem me ter como vizinho? Podias, mas não era a mesma coisa!": ora se tem estado um frio de rachar, eu uso leggins cardadas, cachecóis e casacos, portanto não sei onde ele viu o "descapotável".
-Uma menina que me assediou via chat do Facebook. Disse-me "Olá! És muito gira." e eu respondi-lhe "obrigada" - minha grande querida, eu agradeço imenso não só facto de me achares gira como também de me mostrares que as portas do outro clube estão abertas pra mim. Mas eu estou bem onde estou e não vou mudar tão cedo.
-Um idiota que me perguntou "Só tens vinte aninhos?" e que disse uma série de alarvidades como "não me queres fazer massagens?" e "estava a pensar noutra coisa" estando num monólogo sem igual, uma vez que eu não respondi. Depois acabei por lhe dizer que havia coisas de que tinha a certeza sem precisar de ver (tipo...ele!), chamou-me absolutista e disse que eu tinha muitos tons cinzentos na vida. Ao que eu digo "I can live with that". A criatura finalmente deixou-me em paz e vai ser a próxima a eliminar no Facebook.
-Mensagens das meninas solteiras sempre todas bem dispostas.
-Um almoço com o G. e a Mary Anne (mais a família toda); uma tarde de compras e de gargalhadas a ver vídeos do youtube.
-Um lanche com as mesmas pessoas e eu quase a engasgar-me com o diálogo do casal do filme que estava a dar na Sic e a pensar "Isto é a minha vida", chegando à conclusão que, para além de lixo e limbo, a minha vida é um filme.
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Ai o karma!
2009 ficou marcado pela quantidade de vezes que sonhei que estava grávida. Chega 2010...e eu sonho com quê? Com o meu casamento. Foi muito esquisito: não sei quem era o noivo, mas chegámos a dizer o sim e fomos de lua-de-mel, mas houve um problema no copo d'água...por causa dos copos. Caíram todos tipo efeito dominó. Eram medonhos, da Luminarc com o pé azul escuro (WTF?); não sobrou um.
Pois bem, vai a Voluptia a Lisboa, vai tomar café e repara que é Nicola. E pensa "boa, devem ter aquelas frases dos pacotes de açúcar". Confirmou-se. Só que, para continuar o forrobodó de gravidezes, de todos os pacotes de açúcar da mesa, o meu dizia "Um dia sentes um pontapé na minha barriga".
sábado, 13 de fevereiro de 2010
O meu pensamento de há 10 segundos foi: "hum...era tão bom que eu conseguisse fazer o que quisesse no computador através do olhar".
A minha mão está gelada, só me apetece hibernar e acordar quando estiverem 40º à sombra. Estou farta de frio, de indecisões, de férias, dos outros a julgar, dos saltos que me fazem doer os pés depois de horas e horas em cima deles.
Apetecem-me os pestinhas e as conversas dos 15 anos deles tão despreocupadas, tão simples. Apetece-me rir com eles, reclamar com o G. por me meter a mão nas orelhas, por me assustar quando vemos filmes de terror; tratar a Mary Anne como se fosse um bebezinho pequenino, chamar-lhe "bilu bilu da prima" e perguntar-lhe se ela (que afinal já é grande) quer vir comigo no Carnaval, mesmo correndo o risco de se lembrar de mim vestida de coelha com um pompom no rabo e um laçarote no pescoço. E o pestinha-mor com os bonecos da Playmobil e a PSP com aqueles jogos todos marados que eu, por mais esforço que faça, não consigo perceber; e também o "Querem jogar Trivial? Eu arranjo tudo!! Vá lá, prima, por favor!" e o "Ok, vai lá arranjar tudo e convence o resto a jogar!".
Nunca vi a coisa por este ângulo, mas se calhar isto deve ser depressão pré-vinte-anos a acontecer com 5 meses de antecedência.
Ou então é tudo TPM e daqui a 3 ou 4 dias estou fina.
Ou então é tudo TPM e daqui a 3 ou 4 dias estou fina.
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I keep on tryin'
Que a minha vida é um lixo já toda a gente sabe. Que a minha vida é um limbo também já toda a gente sabe. Agora, e se calhar deve ser pelo adiantado da hora, andam a vaguear pontos de interrogação gigantes no meu pensamento, que até parece que vou ser engolida por mim própria.
A ver: mas por que raio é que eu, depois das experiências falhadas, continuo a dar-me ao trabalho de, em primeiro lugar, pensar em ter uma relação e, em segundo lugar, em tentar ter isso?
Não devemos ser compatíveis. E eu e a Miss Bright Side chegámos à conclusão que os homens, na sua maioria, são uns conas que prometem as nuvens e sol e que, vai-se a ver, acabam por estragar tudo com a atitude que adoptam depois de - estupidamente - acharem que já somos pecinha garantida.
Mas também, verdade seja dita, o meu gesto instintivo é afastar quando começo a ver o caso mal parado, ou seja, "ah e tal acha-me piada, há aqui uma ligação e é extremamente grave eu achar piada". Por isso, os diálogos de MSN e SMS são:
-Olá! Tudo bem? :)-Sim.
(10 minutos depois)
-Então, que tens feito?
-Nada de especial.
-Ah ok. Mas está mesmo tudo bem?
-Já disse que sim.
-Ok, já vi que não queres falar. Beijinhos
-Tchau (quando estou bem disposta) ou Voluptia fecha a janela ou não responde a mensagem.
E assim, queridos, começo eu a destilar não só a minha frieza, como também sarcasmo e um bocadinho de crueldade. Sim, que isto para afastar é preciso saber ir ao ponto fraco e ser bitchy bitch. É começar a mudar o hábito que a coisa em pouco tempo entra num estado tão lastimável que acaba por se desatar o nó do problema. É, eu às vezes tenho a mania de ser egoísta e ficar com o verdadeiro problema pra mim.
É defeito da menina? É, pois claro que é. Mas quando uma pessoa se vê a braços com falhanços totais, traições e etc., confiar não é tarefa fácil; entregar nem que seja uma partezinha mínima do que nós somos já começa a envolver riscos; há um preço muito alto e começamos a pensar que se calhar não vale a pena pagar pra ver.Ou se calhar não.
Esqueçam lá isto que a TPM é uma coisa muito feia na minha vida.
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E assim...
depois de um dia extenuante, chega-se a casa e pensa-se "I'm not that important"; põe-se a viola no saco e vai-se tocar pra outra freguesia.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
De como me perco na minha vida (parte II)
Eu não sou pessoa de acordar a chorar. E hoje foi isso que aconteceu. Se já várias vezes leram aqui a frase "A minha vida é um lixo", então deixem-me actualizar-vos: neste momento "A minha vida é um limbo". Isto não ata nem desata. E eu odeio a sensação de estar no meio de uma ponte e não saber se a atravesso ou se volto pra trás. Acordei com o cérebro a funcionar à velocidade da luz, pensamentos racionais, outros apenas estúpidos, pensamentos do coração - a parte mais idiota que há em mim. Duas horas volvidas, louça arrumada, pequeno-almoço tomado, roupa estendida, Minnie alimentada, camas feitas e quartos postos em ordem, continua tudo na mesma, assim. E eu não sei como é assim nem sei ser assim. Porque eu própria sou uma confusão organizada com ideias milimetricamente definidas. E depois abrem a porta da nossa vida, "desculpa lá, agora entro aqui a troco-te as camisolas do lugar" e uma pessoa fica assim, no limbo sem saber que decisão tomar, pra onde ir. Não gosto de me deixar ir ao sabor dos dias quando estou assim. Nem planos para uma semana consigo fazer. Têm-me saído todos furados. E ao mesmo tempo que vivo esta vidinha, tal como faço análise de texto, já encontro indícios de fatalidade. E eis aqui uma metáfora para dizer it wasn't meant to be.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Sugestão
Hoje deixo uma sugestão: a Colecção Autores Lusófonos, da revista Visão.
6 livros, 6 autores (por apenas + 1 euro).
São eles:-A varanda de Frangipani, de Mia Couto;
-Parábola do cágado velho, de Pepetela;
-Estorvo, de Chico Buarque;
-Os dois irmãos, de Germano Almeida;
-Kikia Matcho, de Filinto de Barros;
-O Hóspede de Job, de José Cardoso Pires.
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sábado, 6 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
E assim vai o mundo
Ontem, logo a seguir ao almoço, estávamos muito descansados na conversa quando, de repente, ouvimos um cão a ganir; notava-se mesmo que estava aflito. Lá foi a minha avó (que não pode ver ninguém a sofrer) ajudar o bichinho. O que se passou foi simples: o cachorro foi atropelado na rua, quem o atropelou apercebeu-se e continuou o seu caminho. Nem sequer parou apesar dos latidos do bichinho. Ou melhor, da bichinha. Magoou-se na pata, mas não foi nada de grave.
Há bocado, quando acordei, diz-me a minha avó:
-É pra tu veres como são os animais. Coitadinha. Ficou mesmo grata. De manhã fui ao café e ela, mal me viu, veio logo ao pé de mim. Fiz-lhe uma festinha e deitou-se logo. Sabes, tinha uma ferida na pata. Depois, às duas horas, levei betadine pra lhe pôr que é pr'aquilo não infectar. Devias ter visto, tão meiguinha. Tinha a patinha tão quente!
Pois é, parece que os animais são mais fiéis do que as próprias pessoas. E eu ODEIO gente (estúpida, anormal, idiota) que magoa os bichinhos e é incapaz de parar para ajudar. É que já nem falo naqueles que abandonam os animais na rua. Causam-me vómitos. Se não querem os bichinhos, então não os tenham em casa. Se fazem isso aos animais...então aos seres humanos nem quero pensar.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Hoje uma única coisa assola-me o espírito
Mas que raio é que eu vou vestir logo à noite?
[Amanhã volto ao estado normal; hoje esqueço-me da complicação que é a minha vida e torno-me fútil por umas horas.]
Constipação 1 - 2 Voluptia
Tanto me enchi de comprimidos que ela se foi embora! E sim, estou prontíssima para a noite no Altar com o pessoal todo. Desta vez somos tantos que, como diz o H., aquilo vai abaixo! E como desta vez não sou a condutora de serviço, sempre posso beber mais um copo de receita mágica e, se quiser, posso voltar alcoolizada pra casa que não apanho nenhuma multa. Bem, sempre posso ir parar ao Santo António e começar o dia a meter soro na veia, mas não me parece que isso vá acontecer.
Esperemos sim não encontrar o nosso amigo JP. Não me lembro se já falei dessa personagem do Altar, mas em todo o caso, aqui fica um resumo: na noite em que eu e a Miss Bright Side o conhecemos, ele tirou-nos uma foto com o telemóvel e mandou-me por bluetooth. Na semana seguinte fomos lá, eu vi-o e fugi. Só que, por azar, encontrou-me noutro sítio e disse "Eu conheço-te de algum lado, tenho a certeza!" e eu consegui convencê-lo que nunca me tinha visto na vida dele. Mas ele não me largava a conversar e eu disse-lhe "ah e tal, tenho de ir ter com as minhas amigas" e ele respondeu "Muito prazer, eu sou o João Pedro". E eu a rir-me que nem doida quando ele se foi embora porque, de facto, eu sabia que ele era o JP.
E é assim que eu passo de uma constipação para uma história estúpida da minha vida.
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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Pra próxima vê se estás mas é caladinha
Quinta-feira passada estava na cozinha muito satisfeita a dizer à minha mãe e avó que surpreendentemente tinha passado o Inverno muito bem, sem me constipar, só com uma dorzita de garganta e pouco mais. Pois bem, sábado lá vou eu em estado febril fazer o exame de Latim (que, acrescente-se, não só correu bem como foi feito em pouco tempo, o que me permitiu estar em casa cedo e ir às compras!!), nariz entupido, dores de garganta, dores de cabeça. Diagnóstico: a menina está constipada. E encharcada em Nimed e Constipal (que dá uma soneira!). Ah e tal, três dias e estou boa. Não sei, não. Mas quarta-feira, eu vou ao Culto nem que a vaca tussa!
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