Magoamos as pessoas. Faz parte da condição de sermos humanos, é a nossa natureza. Até aí tudo bem. Podemos magoar alguém involuntariamente, completamente sem intenção ou magoar porque nos apetece. Podemos pedir desculpa sem precisar de dizer a palavra, podemos mostrar arrependimento por causa do que fizemos. Foi coisa que eu não vi na conversa de alguém. Chamemos-lhe X. O X devia ter-se mostrado arrependido pelo que me fez passar: não tinha necessidade de me mentir, podia ter esclarecido as coisas logo desde início; eu não precisava de ouvir duas versões diferentes da mesma história. O X diz "não te tiro a razão" (e nem podia!). O X é o tipo de gajo que "gosta" de uma numa semana, na semana seguinte, com expressão de cachorrinho abandonado diz "oh, mas eu desde que me interessei por ti só estive com ela uma vez!" e na outra volta pra ex-namorada.
Sinceramente nem foi isso que me incomodou. Aos 20 anos pode-se esperar o quê da maioria dos rapazes (usar a palavra "homens" não ficava bem aqui...)? É perfeitamente natural que existam estas trocas e baldrocas! Se não viverem agora vão viver quando? Ou então ficam uns tapadinhos que encornam mulheres e namoradas a torto e direito. Contudo, a minha avozinha e a minha mãezinha sempre me ensinaram que carácter é uma coisa que se deve ter, que é da própria pessoa e que quem não o tem não vale nada. E ao X está-lhe precisamente a faltar isso, o que o levaria a assumir os erros e a, pelo menos, tentar desculpar-se.
1 comentário:
Já pensas-te que se calhar a culpa énão é toda do rapaz, mas também será alguma da ex que o aceita de volta, ou até mesmo das raparigas de quem ele gosta durante uma semana? Se elas pusessem mais obstaculos e ele não conseguisse logo o que queria ao fim de uma semana, se calhar ou ele ficava com ela mais tempo ou elas percebiam que ele não é homem para elas, impedindo-o assim de as trair...
(a minha verificaçao de palavras é "doido" lol"
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