terça-feira, 4 de agosto de 2009

Chama-se arrancar o mal pela raiz

Gosto da metáfora do cesto de laranjas. Se há uma podre, o melhor é tirá-la de imediato antes que contagie as outras. E é isso que tento sempre fazer na minha vida. Neste momento, eu sou a laranja a retirar do cesto. Não vou a jogo desta vez. Engraçado...o ser humano. Pensamos que ultrapassamos as coisas, andamos cheios de energia, a dizer que aprendemos lições, que vamos tentar não cair no mesmo erro. Condenamos os outros, damos conselhos. Pensamos na nossa vida e, de repente, acontece qualquer coisa que não nos está directamente ligada e PUUFFF! Aquela fortaleza que éramos rui completamente. Não resta pedra sobre pedra, e rapidamente nos apercebemos que afinal ainda sofremos pelas coisas que nos aconteceram no passado, que apenas guardámos sem esquecer e que, quando outras coisas surgem, vem o medo de voltar a errar, de voltar a sofrer. Há muito tempo que decidi não voltar a sofrer por estupidez. Sofrimento não se pode evitar, mas pode ser minimizado. Foi isso que escolhi pra mim. Mas vêm sempre os idiotas do Tempo e do Destino trocar-me as voltas e fazer-me ver que afinal ainda estou demasiado magoada e que há feridas que não saram nem sequer pra deixar cicatriz (nem que fosse uma como a do joelho, que se trata com Nívea, que se aperta com um joelho elástico e que depois nem se nota).

2 comentários:

Paulo Brás disse...

não, o tempo não cura.

PjConde-Paulino disse...

O tempo não cura...mas, dá.nos tempo para aprender a alterar as nossas prioridades e amores...:)


beijinhos..e "melhoras" rápidas ...

Pj