segunda-feira, 15 de abril de 2013

Coisas de estar a escrever uma tese

As pessoas que fazem teses ou que já fizeram precisam de aprender uma coisa: cada um tem a sua forma de gerir o tempo, o seu método. Cada um está - ou deveria estar - ciente das suas responsabilidades, isto é, se fizer o trabalho que lhe compete, entrega uma boa tese a tempo e horas; senão ou não entrega e fica mais um ano ou entrega uma tese de merda. Só que isso é inteiramente da responsabilidade de quem a está a escrever porque, contas feitas, o raio da tese vai sair do lombo dessa pessoa. Isto tudo para dizer, almas apoquentadas, não me façam o olhar de pena/complacência/olhar de merda e de quem precisa de duas chapadas na tromba quando eu digo que ainda não a comecei a escrever ou quando digo "nem uma linha tenho" e faço um sorrisão. Isto para dizer que a minha tese - cujas leituras terminaram há meia hora - vai bem e recomenda-se. Começar a escrever agora está muito bom porque, ao contrário da piada dos meus queridos amigos, eu ainda tenho uma vida. E isto quer dizer, entre outros, moda & compras, saídas, teatros, cafés, cinemas, o sushi, as séries, os filmes, passear, viajar, a família, dormir. O que for. No final, ela vai estar pronta como as outras e eu vou olhar pra trás e não me vou lembrar de 1 ano de desespero e a contar dias porque "hoje é cedo pra começar a escrever", mas "amanhã, ai meu deus, já é muito tarde, já devia ter 30 páginas". Calma... que quem escreve 5 trabalhos de 10 páginas cada em 3 semanas, escreve perfeitamente uma tese de máximo 100 em 2 meses e meio. Sim, migas da jornada entesiante, porque eu ainda pretendo ter férias - apesar de saber que me vou atrasar porque vou empancar e tal e coiso, mas isso agora não interessa nada.

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