muito trabalho.
*mas é bom que assim nem sequer penso no que não devo.
terça-feira, 30 de abril de 2013
segunda-feira, 29 de abril de 2013
Decisão difícil:
vou dormir - que estou a cair de sono - e amanhã acordo cedinho pra escrever mais um bocado ou fico acordada a escrever?
segunda-feira, 22 de abril de 2013
sábado, 20 de abril de 2013
Desligar a ficha
E depois descobre-se que já não dá mais e desliga-se a ficha. Se as oportunidades não se aproveitam, então para a frente é que é caminho. Sem olhar para trás. Foi bom, fez bem, trouxe coisas boas, mas já não traz mais, já é uma coisa sem contornos, confusa, e disso eu sei que não preciso, não agora, não mais.
sexta-feira, 19 de abril de 2013
Fase 2: o desespero
Eu não acreditava que era possível e achava um exagero quando as pessoas que estavam a escrever uma tese me diziam que choravam, que ficavam desesperadas com a jornada que tinham pela frente...até hoje. Depois da fase de leituras, segue-se a organização da bibliografia e o esquema ainda mais detalhado de escrita de cada capítulo. É como se fosse um puzzle de 1000 peças pequeninas que é preciso encaixar. É assim que eu vejo a minha tese, é o meu puzzle. E hoje fiquei desesperada e chorei porque é o tempo, são os nervos, são as peças que podem encaixar em muitos sítios, é o que eu quero dizer e não sei bem como porque é diferente, no fundo, de escrever um ensaio. E desesperei-me imenso e chorei e tive medo de falhar, muito medo mesmo, e entretanto fiquei emocionada quando abri o word e escrevi "Capítulo I" com o título logo a seguir, centrado, a negrito e pensei "you can do it, girl". E entretanto o primeiro parágrafo está escrito e, curiosamente ao contrário do que eu sempre disse sobre os primeiros parágrafos de textos, este foi o que me custou menos a escrever, o que me saiu naturalmente (isto, claro, até levar com as correções das orientadoras! ahah).
quinta-feira, 18 de abril de 2013
Mas estás nervosa?, perguntava-me a Joana há dias
E eu, na minha descontração habitual, disse-lhe que achava que não, não me sentia nervosa, agitada, tudo estava na paz do Senhor. Esta noite deitei-me mais cedo que o habitual, adormeci 20 minutos depois e dormi um bocado. Só que...a noite foi uma animação. Então não é que o meu sintoma de nervos extremos voltou? Dores horríveis de estômago. Só dói que se farta, não fico enjoada, não vomito. Nada para além das dores contínuas e agudas bem no meio do estômago. Eu acordei às 5, às 6, às 7, às 8, às 8.56h. E foi aí a última vez que me doeu. E nervos porquê? Fácil: o meu primeiro pensamento quando acordei a estas horas todas foi: AI MEU DEUS A MINHA TESE. Eu estou dentro do tempo, mas afinal estou nervosa. Oh sorte.
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Sexto sentido?
Uma pessoa sabe. Quando começa/está para/vai correr mal. Eu - pessimista que só eu - acho que vai sempre correr mal e desde a minha última queda em altura (ou o vulgo coração partido) acho que é melhor não ter expectativas em relação às coisas e às pessoas neste campo muito particular. Eu entendo fases difíceis, aquelas em que não se quer ver ninguém, eu dou uma segunda oportunidade, eu estou lá de pedra e cal pro que der e vier, pro que for preciso, mas quando se sabe/sente/intui que vai correr mal, não há disponibilidade e coração aberto para acolher/abrigar/mimar/apoiar nenhuns que safem a coisa. Vamos indo e vamos vendo, sem esperar nada. Um dia de cada vez.
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segunda-feira, 15 de abril de 2013
Parece que a primavera e o sol se instalaram definitivamente. Uh uh!! Já não era sem tempo. Só que isto quer dizer...dieta. Pois, no inverno consigo não engordar porque tenho, efetivamente, fome. E se tenho fome...como. Não há pachorra pra comer saladas frias quando há frango assado na mesa, ou cozido à portuguesa, ou panados com arroz de feijão, ou bacalhau com natas. Não há pachorra pra beber uma limonada quando se pode beber chocolate quente. Isto pra dizer que entrei hoje em contenção de comida que ainda há 3kg ou 4 pra perder, mas que não me custa nada - até gosto! - comer saladas ao almoço, coisas grelhadas com salada ao jantar, não comer chocolate. No verão há pouca fome: tirando as bolas de berlim da praia e o marisco com torradinhas e cerveja, não estou a ver nada que me apeteça assim muito comer. Não sou propriamente fã de gelados, safo-me bem com aquelas misturas espetaculares de iogurte, cereais e fruta...nhamy! Portanto, aqui vou euuuuuuuuuuu! (Ah! não prometo não meter o dente numa chips ahoy ou numa chipmix, quiçá numa bolachinha de côco ou numa waffer de limão...!)
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A malograda dieta,
Health and care,
Primavera
Coisas de estar a escrever uma tese
As pessoas que fazem teses ou que já fizeram precisam de aprender uma coisa: cada um tem a sua forma de gerir o tempo, o seu método. Cada um está - ou deveria estar - ciente das suas responsabilidades, isto é, se fizer o trabalho que lhe compete, entrega uma boa tese a tempo e horas; senão ou não entrega e fica mais um ano ou entrega uma tese de merda. Só que isso é inteiramente da responsabilidade de quem a está a escrever porque, contas feitas, o raio da tese vai sair do lombo dessa pessoa. Isto tudo para dizer, almas apoquentadas, não me façam o olhar de pena/complacência/olhar de merda e de quem precisa de duas chapadas na tromba quando eu digo que ainda não a comecei a escrever ou quando digo "nem uma linha tenho" e faço um sorrisão. Isto para dizer que a minha tese - cujas leituras terminaram há meia hora - vai bem e recomenda-se. Começar a escrever agora está muito bom porque, ao contrário da piada dos meus queridos amigos, eu ainda tenho uma vida. E isto quer dizer, entre outros, moda & compras, saídas, teatros, cafés, cinemas, o sushi, as séries, os filmes, passear, viajar, a família, dormir. O que for. No final, ela vai estar pronta como as outras e eu vou olhar pra trás e não me vou lembrar de 1 ano de desespero e a contar dias porque "hoje é cedo pra começar a escrever", mas "amanhã, ai meu deus, já é muito tarde, já devia ter 30 páginas". Calma... que quem escreve 5 trabalhos de 10 páginas cada em 3 semanas, escreve perfeitamente uma tese de máximo 100 em 2 meses e meio. Sim, migas da jornada entesiante, porque eu ainda pretendo ter férias - apesar de saber que me vou atrasar porque vou empancar e tal e coiso, mas isso agora não interessa nada.
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GRRRRR
domingo, 14 de abril de 2013
Nota 'blogueira'
O que se escreve aqui é uma parte, não o todo. Antes que se comecem a fazer suposições, que se interpretem mal as coisas, o blog é uma pequeníssima parte da minha vida. O que aparece aqui, principalmente conversas, poderá vir descontextualizado, levou cortes, levou a minha "censura". Portanto, sempre que for pra ler alguma coisa, cuidadinho com as ilações que se tiram daqui, faxabor. :)
sexta-feira, 12 de abril de 2013
Homens #11
O "meu" (o possessivo leva muitas aspas) é parecido com o Eric Dane, aka Mark Sloan aka McSteamy. Com menos 20 anos, é certo, e muito muito parecido. Essa foi uma das primeiras coisas que eu lhe disse. A resposta foi: "Quem? Quem é esse?".
Homens #10
Ele fez asneira - que fez e aqueles dias na ignorância custaram-me - mas prometeu não voltar a fazer o mesmo. Desculpas aceites, pazes feitas. (E agora vamos indo e vamos vendo.)
sábado, 6 de abril de 2013
Falta de consideração e falta de respeito são duas coisas que me fazem saltar a tampa - e eu que nestas merdas costumo ser pacífica, estou realmente incomodada. É feio, não se faz. É infantil e imaturo. No fundo, é estúpido. As pessoas realmente complicam as coisas mais simples. Não era necessário. Nada mesmo.
sexta-feira, 5 de abril de 2013
Ficar doente no dia a seguir à Páscoa não foi suficiente: pumba, toma lá uma constipação também. E febre. Basicamente de terça até hoje eu dormi. Porque estava cansada. E estou cansada. Tomar banho cansa, comer cansa, mudar de canal cansa. Hoje depois de almoço deitei-me quando cheguei a casa. Só arrebitei ao fim do dia, passou-me um bocado o cansaço (agora até me apetece citar o Álvaro de Campos).
Na verdade, o cansaço não é só físico. Veio o resto, veio uma facada de um lado que eu não esperava que o fizesse. Que doeu e ainda dói - até a mim. Não é que passe os dias a chorar - que não passo; não é que passe os dias ansiosa - que não passo; não é que passe os dias triste - que não passo; não é que passe os dias chateada - que não passo; mas estou magoada, ferida. E desconfortável, traída até. Lucky me que tenho um coração revestido de pedra e só saíram (ainda) umas lascas (e que não saia mais nada senão eu nem sei).
terça-feira, 2 de abril de 2013
Das amigas #1
É um facto: tenho andado com uma disposição de rato de esgoto. Mal me apetece sair de casa, estive doente depois da Páscoa, o que significou hoje passar todo o dia de cama. E a juntar a isso há uma coisa a fazer-me espécie e a incomodar-me, coisa essa que eu tento ignorar, mas está lá. A minha amiga Joana diz que eu agora jogo à defesa e que esse é que é o problema, mas está-me a parecer que o mais certo é nem sequer ir a jogo. E basicamente andamos as duas a discutir isto: ela - uma otimista de todo o tamanho, que diz "vai, "amanda-te" que se correr mal a gente resolve como sempre"; eu - uma pessimista de todo o tamanho, com o "não faço, não digo, não falo, não pergunto, não mexo uma palha" na ponta da língua já em modo automático que isto de uma pessoa ter andado a levar pancada durante meses parecendo que não é coisa pra deixar mossa e para ter os pés demasiado presos ao chão. Foi nessa pessoa que eu me tornei, na que tem os pés tão no chão que qualquer tentativa de levantar voo é imediatamente frustrada.
E a minha amiga Joana, filha da mãe da Joana, a quilómetros de distância e a apanhar com a neve na Alemanha, é das minhas poucas amigas que me põe de uma forma muito subtil entre a espada e a parede e me obriga a fazer uma das coisas que me assustam mais, o "deita cá pra fora". E depois ainda me diz "AHAHAHAH EU SABIA!!!". A mulher mexe-me com o sistema, mete-me coisas na cabeça, aquelas cenas otimistas que as pessoas otimistas pensam e fazem - que é o caso dela. E depois eu fico com ideias. E a filha da mãe da Joana que a quilómetros de distância me pergunta "estás bem?" e se eu disser "sim, muito trabalho" me responde imediato "oh...o que é que se passa? Já estás a evitar as coisas". E é também por isso que eu gosto da minha amiga Joana, a que passa a vida a tirar-me da minha zona de conforto. Porque isso sabe bem e é o oposto
de mim. E talvez me faça ir e ver o que é. Só que isso ainda não lhe disse.
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