Começar a trabalhar custa, principalmente quando há três manhãs em que tenho de me levantar às 7h. Não estou biologicamente preparada para isso (ahahah) e o mês de adaptação custou um bocado, mas tudo se arranja. Não é um emprego de sonho, é dentro da minha área (o que não é nada mau) e servirá para não começar a bater com a cabeça nas paredes enquanto faço uma pausa - a bem dizer, isto passa num instante e já estamos em novembro e é bom que eu volte a trabalhar na investigação - para o projeto maior do próximo ano letivo. Um dia de cada vez é o lema de agora. Mas estou a gostar, os miúdos são uns queridos - principalmente os mais pequenitos. Até me trazem prendinhas tipo rebuçados, desenhos e um cromo do Garay (ao menos escolheu-me um jogador giro, porém do SLB) e não custa nada preparar-lhes fichas e explicar-lhes com uma infinita paciência (que juro que não sei onde vou buscar) os verbos em francês, em português e inglês, os nomes comuns, as funções sintáticas, os sons do francês ou até como surgiu o universo e coisas giras da físico-química que eu ainda vou dominando com a ajuda daquele objeto indispensável que é o manual. Balanço positivo para já.
Paralelamente continuo com as outras coisas: o grupo de investigação e as atividades, estudar para a defesa da dissertação (é quarta!!! Nem sei como é que ainda não entrei em pânico), ler para preparar os próximos artigos (em stand-by ainda, como seria de esperar). Mas isto é das poucas coisas em que acredito: trabalhar para conseguir atingir os objetivos. E o futuro...é esperar e ver.
Só fiquei mesmo mesmo revoltada com o resultado de uma bolsa. Mal vi o resultado percebi que era um concurso feito. O que me enerva mesmo é depois receber emails e ver por aí tomadas de posição públicas contra "o sistema" quando, na verdade, são os primeiros a contribuir para que esteja tudo viciado. Uma palhaçada, portanto.
1 comentário:
As cunhas continuam a ser superiores aos currículos.
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