quarta-feira, 13 de junho de 2012

Um cheirinho do que eu ando a fazer:

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Estou no meu quarto. Deitada na minha cama. A luz está acesa. Oiço música. Penso em ti mas não é em ti. É um tu abstracto porque a tua ausência é uma lesão incurável que se imaterializa com o tempo. Por fim adormeço. Quando acordo de manhã sinto-me feliz por ter conseguido dormir.


Ana Hatherly, Tisanas

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