Weekending #4

Leve, livre e solto

Hoje percebi que afinal o meu coraçãozinho afinal já não bate com a mesma intensidade e já não se sobressalta, já não quer saber e, pela primeira vez em muito tempo, não está triste. E isso é a melhor coisa que me podia ter acontecido...apesar de toda a minha resistência. No fundo, eu sempre soube que o meu mal era ser demasiado resistente.

Estou a brincar com a minha cadela desde o fim do jogo Alemanha-Itália. E ela não desiste. Oh santa teimosia!!!!

Depois disto, hoje mais um pequeno episódio. Pessoas, eu não estou mal humorada, não. Eu só não tenho de gostar que a minha vida se desorganize por vossa causa e que não aceitem um comentário que não tem segunda intenção nenhuma senão expressar o que lá está: não gosto. E isto depois de sucessivas falhazitas em compromissos e no trabalho. Ou se calhar até estou mal humorada, mas é exclusivo a vossas excelências que não cumprem com o que têm a fazer e que, se cumprem, nem sequer avisam porque, ah e tal, o resto das pessoas não precisa de saber do andamento das coisas. Enfim.

Weekending #3

3/5 - parte III

Prontinho. É só imprimir e rever e corrigir e entregar. Só faltam 2.

3/5 - parte III

Está quase!!! Amanhã acabo de escrever as 3 páginas e pouco que me faltam e siga pro próximo! E agora dormir que o meu mal é sono, muito sono neste caso.

Coisas sem jeito

X a parecer um elefante numa loja de cristais e Y a ter constantemente cuidado em juntar os cacos e a não se cortar neles.

3/5 - parte II

Título: check.
Epígrafe: check.
Esquema da introdução: check.
Primeiro parágrafo: o eterno problema de começar.

Tenho sensivelmente 9 páginas para pensar acerca de um livro de que gosto muito e de uma das minhas escritoras preferidas desde há muito tempo. Acho que vou gostar muito de fazer este trabalho...porque os livros difíceis são os mais inquietantes.

4 semanas e menos 5,5kg. Por mim está ótimo!

3/5

Este não está a andar tão depressa como os outros dois. E eu fui tão burra que achei que só precisava de um artigo de uma revista e afinal preciso de mais outro. Enfim. Pra cúmulo dos cúmulos a minha sesta durou até à hora de jantar e trabalhar que é bom...nada. Tenho de deixar de fazer as minhas refeições livres ao fim de semana senão dá-me uma soneira terrível e não faço mais nada. 

Estou em modo sesta antes de começar a trabalhar. Raismeparta se segunda feira este trabalho não está pronto. HMPFF.

2/5

O 2º já está!!!! Amanhã é só imprimir, ver o que se me escapou enquanto o escrevi - e há sempre coisas que escapam tipo vírgulas que ficaram de tanto apaga e (re)escreve, ses e des perdidos, palavras repetidas, so on - e começar já com o 3º! 

Deixo aqui o final do texto, que é de Roland Barthes, em Fragmentos de um Discurso Amoroso: "Dever incontestável: o dever do amor."

Um cheirinho do que eu ando a fazer:

317

Estou no meu quarto. Deitada na minha cama. A luz está acesa. Oiço música. Penso em ti mas não é em ti. É um tu abstracto porque a tua ausência é uma lesão incurável que se imaterializa com o tempo. Por fim adormeço. Quando acordo de manhã sinto-me feliz por ter conseguido dormir.

Ana Hatherly, Tisanas

Pausa

Só 10 minutinhos que vou ficar aqui acordadinha até às 5 da matina a escrever o 2º trabalho (só mais 2 páginas e meia hoje, vá lá!) que é para terminar impreterivelmente amanhã. Ah! e começar outro amanhã. A melhor coisa disto tudo é que gosto muito dos trabalhos que escolhi, quer a nível de bibliografia ativa, quer a nível da crítica e dos estudos sobre estas questões. Num mês aprendi mais  teoria acerca do amor,  suicídio, desejo,  repressão, sexo e morte do que em que em 21 anos de vida. 

Amanhã é mais um dia carregado de coisas para fazer tipo ir buscar o carro, ter reuniões na faculdade, tirar fotocópias, enfiar-me na biblioteca à procura das últimas coisas que me faltam, ir a duas aulas (felizmente que é a última de um dos seminários) e chegar a casa muito depois de ter acabado o telejornal. E  aposto que será algo como: jantar-ver emails e coisas da internet - dar-me conta que é quase meia noite - continuar a esquematizar - escrever - pausa pra comer duas bolachinhas e um iogurte - voltar a escrever - reparar que deverão ser pr'aí umas 5 da manhã e pensar "já dormia, já, e se amanhã estiver sol até ia trabalhar pra esplanada".

Bitch, please!

Eu já nem sei o que me irrita mais: pessoas que não percebem que estão a ser inconvenientes com pedidos idiotas ou se o facto de essas mesmas pessoas, depois de ouvirem um "não vou estar sempre a fazer isso porque não tem jeito nenhum", acabarem com a conversa dizendo "oh deves estar chateada com alguma coisa, desculpa por incomodar". WTF?!?! 

Então ninguém me avisa que nesta coisa das dietas uma pessoa que tem uma 'refeição livre' quando realmente o faz fica que nem pode por causa do que comeu, vejam lá que me deu o sono e dormi a tarde toda, ai meu deus que foi tempo precioso desperdiçado e agora amanhã vou ter de trabalhar a dobrar. 

Por falar em trabalhar, Portugal perdeu, não foi?

1 de 5...

Prontinho, um amor. Acho que foi um dos trabalhos que mais gostei de fazer durante estes 4 anos de faculdade. Estou contentinha e cansadinha e amanhã é mais um dia e se eu hoje já não coube toda dentro do meu 1.65m então amanhã eu nem sei! Uma pessoa não conta e a literatura até nos dá coisas boas. É bom pra não serem só apertos no coração e lagrimazinhas no canto do olho. Vou dormir feliz. E sabe deus há quanto tempo eu não me sinto assim. 

Há coisas que nos chocam, que nos surpreendem e que nos fazem pensar que de repente tudo pode acabar, que no fundo não controlamos nada, que até podemos ter projetos, família, filhos, sonhos por realizar, mas que isso, num espaço de poucas horas, pode deixar de existir, que nós podemos deixar de existir. Não estava nada à espera de receber a notícia da morte da minha ex-tia, mãe do meu afilhado, do outro lado do mundo, vítima de uma meningite fulminante. Ainda no sábado vi fotografias da inauguração do novo salão de beleza, de certa forma acompanhei a evolução daquele projeto através do facebook e hoje acordei com esta notícia. É um choque enorme saber de uma coisa destas, ainda pra mais porque ela nem 40 anos tinha (acho), era uma mulher cheia de vida, bonita (linda mesmo!), deixa 3 filhos, tinha o mundo pela frente. Isto não me saiu da cabeça o dia todo. Vida fdp. 

É incrível como só agora é que me consegui sentar para trabalhar mais um bocado! 00.45h! Entre chegar a casa super tarde, jantar, banho e ver o Bairro Alto na Rtp2 - entrevista/conversa maravilhosa com a Maria Teresa Horta (não sei se será recente porque o livro dela, Luzes de Leonor, já saiu há uns meses) - o tempo passou. Mais 3horinhas e dormir que amanhã é outro dia de muuuuuuito mais trabalho. Help me Looooooord!

Isto há-de ser sempre assim

Nesta coisa de escrever o que custa mais é sempre - mas sempre - o primeiro parágrafo. Não adianta ter um esquema todo bonitinho com tudo o que se quer expor e citar e o diabo a quatro. Ai o primeiro parágrafo que nunca mais fica direito.

Planos para hoje:

1. esperar que as unhas sequem enquanto vejo o concerto do Boss (showzaço).

2. beber um chazinho e comer bolachinhas.

3. continuar a passar tudo o que é citação que me interessa para um trabalho e começar a escrever.

4. ver um filme (provavelmente do Woody Allen, que eu quero vê-los todos. By the way, ontem vi o Melinda e Melinda e fiquei a pensar nessa polaridade tragédia/comédia e de que no fundo muitas coisas são só uma questão de perspetiva. Realmente era a ideia que já me anda na cabeça há umas semanas: se, em vez de nos focarmos e martelarmos sistematicamente no que é mau, no que está contra, no que puxa pra baixo, nos focássemos nas coisas boas, no que há de positivo, no que se pode tornar forte a ajudar a deixar pra trás o resto...a vida seria muito mais fácil. Tenho pena de não ter tido tempo de dizer isto assim; porque agora sei que é o que eu devia ter dito e já não vou a tempo.)

Rock in Rio

O dia foi longo, começou logo com o "Isso é tudo teu?", continuou com as quase professoras de espanhol a oferecerem-se para corrigir os erros no café ao pé da Cordoaria, mais o calor em  Lisboa, o esconderijo das tampas das garrafas de água, as filas enooooormes, os concertos, as aventuras no meio da multidão e, claro, andarmos a passear horas e termos conseguido ficar à frente. O Lenny estava a 10 centímetros de mim, os Maroon a uns metros (mas ainda assim perto), a Ivetxi bombou. Só tive pena de não ir ontem ver os The Gift, a Joss Stone, o Brian Adams e o Stevie Wonder, mas estava em casa colada à televisão (e quase a chorar com a Primavera, o RGB, The Race is Long, Fácil de Entender e com algumas do Brian). 2014? Claro que lá estou. Easy.

Uma sopa estranha

Há coisas que só podiam acontecer nesta casa. Hoje decidi fazer legumes chineses pra jantar. Abro o congelador e reparo que a embalagem já está aberta, coisa estranha já que quem come isto cá em casa sou eu e achava que a embalagem estava fechada. Lá salteei os legumes e ia começar a comer quando percebi por que raio é que aquilo estava aberto: aqui há umas duas semanas a minha querida avó fez uma sopa que ninguém comeu porque estava horrível. Disse ela na altura que azedou com o calor, mas afinal não, era mesmo a mistura chinesa. By the way: os meus estavam bem bons e cozinhados da maneira certa!