Depois da grandessíssima merda que foi janeiro, começou fevereiro. Melhorou? Não. A verdade é que não melhorou. O André diz que depois de tanta coisa é má é porque só podem estar a chegar mudanças e coisas boas. Espero mesmo que ele tenha razão. É que à conta deste mês e 13 dias já estou totalmente esgotada, sem paciência pra fretes, pra merdas forçadas, pr'aturar pessoas palermas. Já fui bem mais tolerante, já fui bem mais disciplinada mas, foda-se, tenho sono e tenho fome. Penso que vou descansar nos fins de semana e pumba, já estou em mais velórios e funerais. Isto se não fosse trágico era uma comédia do c@r@8%#%. Estou cansada, 5 minutos a dormir são uma maravilha. Não tenho ido ao ginásio à terça porque estou descompensada de uma segunda feira horrível, tenho montes de livros pra ler - como raio é que eu vou preparar um projeto decente assim atrasada? Medo a acontecer em mim -, estou desmotivada, sinto falta de ter tempo para ler, pesquisar e passar uma noite a escrever um ensaio. Tenho saudades dos tempos em que não adormecia a ver filmes. Domingo à tarde foi lindo: sugeri o filme, aguentei meia hora. E aquilo tinha 2horas e 50 pr'aí. Acordei nos últimos 10 minutos com toda a gente a chorar, uma casa explodiu. "Foram os nazis?" - pergunta parva. "Não, foram ordens do Churchill". Ok, volta a dormir, Andreia, que o teu mal é sono. Sei lá eu que fazer à vida. Quem quiser entrar que entre, quem quiser sair que saia e que não se ponha é no meio do caminho. E era suposto eu ir pra cama e aterrar...mas não. Uma pessoa fica ali a pensar, a pensar e já cansa mais meio coração e 3/4 de cérebro. Não está fácil. Tenho de virar isto ao contrário e fazer outras coisas, ver outros caminhos. Se calhar só preciso é de ir bottar um shake, comer um sushi e chorar, que é coisa que raramente faço agora e que só me fazia era bem.
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