segunda-feira, 17 de junho de 2013

Mixed twisted feelings

Isto de se estar sozinho faz com que se tenha muito tempo para pensar. E geralmente é no que não se deve. É o que me tem acontecido nas últimas semanas e não tem ajudado porque a verdade é que eu não sei de nada. Sempre tive medo de uma coisa: histórias mal resolvidas que voltassem para me atormentar. E tenho uma - pelo menos para mim. Sempre tive medo de não conseguir fechar o capítulo. E parece que às vezes lá caio na tentação de ir atrás ler, reler, ver se dá pra mudar o final. Não dá, não dá, não dá. Foi isto que eu andei a meter na cabeça 24/7. Mas foi um encaixe forçado, há sempre um espacinho de sobra e é disso que eu tenho mesmo medo. E se eu nunca mais avanço a sério? (Porque às vezes parece que não saí do sítio e só me fui distraindo. Como se quisesse uns Louboutin, mas pra já só dá pra comprar sapatos da Zara. Não é o mesmo, mas dá pro gasto. A questão aqui é que não é suposto "dar para". Tem é de ser, alterar as preferências de marcas dos sapatos. Tive azar, é certo. O que parecia uma bóia de salvação estava mais furado que um passador. Ou quase. Ou se calhar porque eu também não quis saber, não estava para aturar. Se bem que contas feitas e eu não merecia. Adiante, os sapatos, os Louboutin são para esquecer (e porquê que eu às vezes tenho a certeza convicta que há ali qualquer coisa por trás do que é suposto dizer-se, que há muito mais nas (entre)linhas?!), mas no fundo sempre foram esses que eu quis. Pelo conforto, pela estabilidade, pela confiança, porque ao vê-los de cada vez seria sempre como se fosse a primeira, porque subir no salto seria sentir-me a mais tudo, como só os Loubis sabem fazer uma gaja sentir-se.
Preciso de não pensar. Pareceu-me que estar sozinha fosse boa opção, mas lá está, sinto-me...sozinha. Acho que estou a ficar sem opções: com os sapatos da Zara não demora muito até cair, com os Louboutin...infelizmente já é mais uma memória que outra coisa. E não era suposto ser isto. 

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