sábado, 31 de dezembro de 2011

Adeus, 2011

Quando foi bom, foi muito bom; quando foi mau...foi péssimo! Está quase a acabar e ainda bem. Despedir-me de 2011 é despedir-me dele e de 2010, deixar para trás aquilo em que acreditei mais e sempre. E por isso custa tanto. A decisão já estava tomada: mais umas horinhas e a minha zona de conforto não vai ser mais a minha zona de conforto, por mais bagunçada e estranha que sempre tenha sido. E sabe Deus o medo que eu tenho de coisas novas, de dar um passo para uma coisa diferente e de deixar o que é seguro para trás. 
2011 foi sobretudo um ano de aprendizagem. Que gostar não chega, que é preciso sempre mais, que uma pessoa sozinha não segura duas, que muitas vezes os outros escolhem e tomam decisões por nós (you know,sempre foste a minha escolha no matter what) e alteram a nossa vida de uma maneira que não devia ser possível. 2011 trouxe Itália e Alemanha, um verão quente na Isla Canela, na Manta Rota e em Vilamoura. Trouxe Coimbra, os The Gift, os Party People; até a merda dos papéis este filho da mãe trouxe. E por mais que todo um circo se tenha armado, ficou quem realmente interessa. 2011 trouxe-me o S. (por pouco tempo, é certo) e o conforto de um sorriso e de um abraço. Trouxe-me os Party People, o *C, os amigos, o final da licenciatura e o início do mestrado. Também trouxe muitas lágrimas e noites sem dormir,um aniversário à chuva no Marés Vivas. Já falei do concerto dos The Gift e do CD deste ano? E a música da Florence e dos Coldplay. 2011 trouxe um dezembro de preocupação e ansiedade com muitas, muitas lágrimas quando a doença nos vence. 

2011 trouxe mais definição, apesar de tudo. Foi mauzinho, muito mauzinho. E tu...tive de te deixar ir. Não quero, continuo a dizer. Neste caso não me resta grande escolha. Uma (grande) parte de mim está contigo. Sempre. (O sempre é relativo, dizia eu ontem.) Neste caso é sempre mesmo, porque me mudaste irremediavelmente. Com o bom e o mau, o muito bom e o muito mau. Porque gosto muito de ti mas isso não chega. 
Adeus, 2011. 
Espero por ti, 2012, sem pedir nada. Não quero pedir nem desejar nem esperar qualquer tipo de coisa. O que vier...que seja surpresa.





Nota: E eu  no início de Dezembro disse:
-Não como passas, não compro lingerie nova, não faço listas nem balanços, não compro vestido novo, não subo pra cima de cadeiras com notas. Só bebo.

Estado actual: comprei lingerie nova, vestido novo e acabei de fazer um balanço.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Zumba

A escassos 3 dias do final do ano, eis que fui a uma aula de zumba.
Resultado: não mexo um músculo que isto dói que se farta!

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Não haja dúvida que depois de um dia como o de hoje aquilo que me apetecia mesmo era estar com febre e dores de cabeça e etc, etc. E com o final do ano à porta e apenas 3 dias e pouco para me mentalizar da mudança e dizer adeus a 2010 e a 2011. Vou só ali encharcar-me de comprimidos a ver se isto passa.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Mad world (god?!)

Sempre a levar os bons e a deixar cá quem não presta.

O prazo está quase a acabar...

31.12.2011 - 23.59h. 
Às 00h já vai ser tudo diferente. 

sábado, 24 de dezembro de 2011

Um assunto está mais que arrumado. O outro...bastaram 48horas para perceber que não vale a pena o esforço. Não compensa. Mais vale deixar quietinho, no canto. No fundo, também ele arrumado. 

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Azares informáticos em dezembro

No espaço de 20 dias:
-chat do facebook deixa de funcionar;
-tecla do espaços avaria;
-deixo cair o portátil e lá se vai a placa do wireless.

Isto anda bonito, anda!

Natal - de mim para mim





(Não foram estes mesmo, mas parecidos. Imagens da net.)

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Pela primeira vez em muito tempo estou a cumprir o que prometo a mim própria. Demasiado tarde, eu sei. Não pelo melhor motivo, eu sei. E neste momento é tudo tão pequeno e tão relativo. E no fundo...não há tempo a perder. Não mais.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Ela não tem tempo. É impossível não derramar uma lágrima de que cada vez que penso nela. E hoje já pensei nela umas 5 ou 6 vezes. Foi a primeira pessoa em quem pensei quando acordei. Ela não tem tempo. E ela de certeza que tinha tantos planos, queria ver tanta coisa, os filhos casados, os futuros netos. De certeza que queria continuar a passear com os amigos aos domingos, nas almoçaradas regadas a petiscos e boas conversas, a fazer compras e marmelada e geleia em outubro - ela mandava sempre um frasquinho pra mim e este ano já não mandou - a regar as plantas de que tanto gosta. Ela não tem tempo. Não tem. E é só isso que me ecoa na cabeça. Todas as coisas que ela ainda tencionava fazer, todas as gargalhadas que ainda ia dar, todos os momentos felizes. Maldita, maldita doença. Sempre a levar mais um, a roubar tempo, constantemente a roubar tempo, em contagem decrescente repetidamente adiada. Ela não tem tempo.  
Mas não. Afastaste-me o mais que conseguiste pensando que eu voltaria. Contigo aprendi a ser cão que não conhece o dono, cão sem casa para dormir, cão sem pratinho de água e de comida, cão sem cobertor na cama para passar o Inverno.Vadio, vagabundo de si próprio, que reage com os dentes afiados a uma festa. Infelizmente a tua mão não tem um só arranhão.
Tirar o passado do sítio e continuar a brincar com ele no presente nunca foi boa solução. E eu devia lembrar-me disto mais vezes.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Ai que me ardem os olhos! Os óculos têm de chegar depressinha ou passarei para o grupo dos pitosgas não tarda muito não!!

domingo, 11 de dezembro de 2011

Adiei, adiei, adiei...

mas não há volta a dar. Já não dá para escrever mais nas margens, apertar a letra, tornar tudo indecifrável. Vou ter de virar a página.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

E lá volto eu à dieta...

Uma gaja não tem sorte na vida e vai daí toca a enfardar. Resultado: 3kg a mais. Solução: fechar a boquinha. Lá terá de ser.