Quando foi bom, foi muito bom; quando foi mau...foi péssimo! Está quase a acabar e ainda bem. Despedir-me de 2011 é despedir-me dele e de 2010, deixar para trás aquilo em que acreditei mais e sempre. E por isso custa tanto. A decisão já estava tomada: mais umas horinhas e a minha zona de conforto não vai ser mais a minha zona de conforto, por mais bagunçada e estranha que sempre tenha sido. E sabe Deus o medo que eu tenho de coisas novas, de dar um passo para uma coisa diferente e de deixar o que é seguro para trás.
2011 foi sobretudo um ano de aprendizagem. Que gostar não chega, que é preciso sempre mais, que uma pessoa sozinha não segura duas, que muitas vezes os outros escolhem e tomam decisões por nós (you know,sempre foste a minha escolha no matter what) e alteram a nossa vida de uma maneira que não devia ser possível. 2011 trouxe Itália e Alemanha, um verão quente na Isla Canela, na Manta Rota e em Vilamoura. Trouxe Coimbra, os The Gift, os Party People; até a merda dos papéis este filho da mãe trouxe. E por mais que todo um circo se tenha armado, ficou quem realmente interessa. 2011 trouxe-me o S. (por pouco tempo, é certo) e o conforto de um sorriso e de um abraço. Trouxe-me os Party People, o *C, os amigos, o final da licenciatura e o início do mestrado. Também trouxe muitas lágrimas e noites sem dormir,um aniversário à chuva no Marés Vivas. Já falei do concerto dos The Gift e do CD deste ano? E a música da Florence e dos Coldplay. 2011 trouxe um dezembro de preocupação e ansiedade com muitas, muitas lágrimas quando a doença nos vence.
2011 trouxe mais definição, apesar de tudo. Foi mauzinho, muito mauzinho. E tu...tive de te deixar ir. Não quero, continuo a dizer. Neste caso não me resta grande escolha. Uma (grande) parte de mim está contigo. Sempre. (O sempre é relativo, dizia eu ontem.) Neste caso é sempre mesmo, porque me mudaste irremediavelmente. Com o bom e o mau, o muito bom e o muito mau. Porque gosto muito de ti mas isso não chega.
Adeus, 2011.
Espero por ti, 2012, sem pedir nada. Não quero pedir nem desejar nem esperar qualquer tipo de coisa. O que vier...que seja surpresa.
Nota: E eu no início de Dezembro disse:
-Não como passas, não compro lingerie nova, não faço listas nem balanços, não compro vestido novo, não subo pra cima de cadeiras com notas. Só bebo.
Estado actual: comprei lingerie nova, vestido novo e acabei de fazer um balanço.